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domingo, 29 de novembro de 2009

Sou romancista desocupada, assim sendo, assumo cada palavra que digo, penso, ou nem chego a cogitar. Dentre tantos pecados existente, poderia dizer que me satisfaço com chocolates amargos. Alguns diriam que peco quando sou vaidosa, o que de fato, seria uma mentira muito maior. Sou desleixada em todos os instantes, sequer me ocupo em saber o que há de novo nos cosméticos e outros produtos de estética. É luxúria então? Posso negar este também. Claro que existem momentos quais desejo uma mansão enorme, pintada de branco e com margaridas cercando-a. Porém, sempre tive maior atração pelas coisas simples da vida - desde um sorriso de criança, até o sabor de um suco de laranja recém tirada do pomar. Orgulho tenho pouco, não costumo andar com o nariz empinado ou retrucando erros. Então, qual seria o pecado que mais me agrada? Com tantos a serem escolhidos, diria que é o de Amar. Amar no seu mais singelo e pontual significado: ter amor a.



Amor tenho de sobra, e não costumo economizar. Amo o próximo, amo o inimigo e até o desconhecido. Amo a vida, a tal realidade que costumo criticar. Amo as palavras, e delas faço uso. Amo, porquê sinto-me melhor amando do que melancolizando com os segundos. E é a este amor, pecado viciante, que sempre serei grata, não só pelas lembranças que marcou, contudo principalmente pelas histórias que me rendeu.

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