Sou palavras que raramente conseguem perdoar. Sou dona de um gênio sedento de vida, de uma realidade completamente incomum. Sou fragmentos de um coração partido em tantos pedaços, quais muitos ficaram para trás, esquecidos. Sou romancista desocupada, movida a ceral matinal e cervejas a gosto. Perdi amizades que jurava ser para uma vida inteira, porem nesse meio tempo, encontrei pessoas maravilhosas, que me fizeram ver a vida por outro ângulo. Por isso “eu sei que é pra sempre enquanto durar” .Sou margaridas no chão, devaneios de verão, e um pouco acima do céu.
Sou romancista desocupada, assim sendo, assumo cada palavra que digo, penso, ou nem chego a cogitar. Dentre tantos pecados existente, poderia dizer que me satisfaço com chocolates amargos. Alguns diriam que peco quando sou vaidosa, o que de fato, seria uma mentira muito maior. Sou desleixada em todos os instantes, sequer me ocupo em saber o que há de novo nos cosméticos e outros produtos de estética. É luxúria então? Posso negar este também. Claro que existem momentos quais desejo uma mansão enorme, pintada de branco e com margaridas cercando-a. Porém, sempre tive maior atração pelas coisas simples da vida - desde um sorriso de criança, até o sabor de um suco de laranja recém tirada do pé. Orgulho tenho pouco, não costumo andar com o nariz empinado ou retrucando erros. Então, qual seria o pecado que mais me agrada? Com tantos a serem escolhidos, diria que é o de Amar.
gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho.
