Na insônia, ou insânia fotofobicamente acompanho o caminhar da luminosidade. Sonolentos - Eu e o silêncio -vamos dormitando; tentativa de segurar a noite. A manhã progride inexorável, desperta-nos: rainha de sons,brejeira cinética. É um latido, um pio,um carrilhão atrevido. Um galo no primitivo estribilho... É um canto geral. O silêncio se despede. Lá do escuro sai a sombra e, num crescendo, a penumbra. A noite recua com a luz. A manhã contagia... Levanto; saúdo colorida joaninha. Beijo orvalhados gerânios, inebrio-me com o ar. É nova a manhã. Pego meu fardo, saio sorrindo. Cheio de esperanças... Sou sempre menino! Sou todo manhãs!
Há 10 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário